sábado, 14 de março de 2015

E AGORA JOSÉ? O FACEBOOK ME TRAVOU!


O mundo moderno está cada vez mais ágil, as pessoas já não têm tanto tempo para o lazer. Os e-mails já não são mais lidos até o fim, nem sempre todas as ligações são retornadas e isso, nada mais é do que o reflexo do dinamismo e rapidez com que as coisas acontecem.

Tenho recebido muitas solicitações de amizades e no momento não estou podendo aceitar porque atingi os 5 mil do limite que o Facebook permite. Aos poucos vou eliminando algumas pessoas que ao longo do tempo nos fomos distanciando.

Hoje eu diria que tenho amizades no mundo virtual que são mais reais do que algumas amizades no mundo real que acabaram se perdendo no tempo. Tenho amigos virtuais mais presentes hoje em minha vida que outros amigos do mundo real. Amigos e amigas que “vejo” todos os dias. E que estão presentes, e me dão atenção e carinho, sempre que eu preciso. E pra quem eu dou atenção e carinho, ou procuro dar, sempre que posso.

Nas minhas relações, sempre tive uma “queda” pela a arte e a cultura, mas gosto de conviver com pessoas que pensam diferente, me enriquecem bastante, desde que aja respeito mútuo. Procuro sempre lutar contra a discriminação social, racial, política, religiosa, sexual ou idade, que podem levar à exclusão social.

No decorrer da minha vida de mais de meio século, conhecemos pessoas muito importantes que fazem parte do nosso dia a dia, das nossas histórias, momentos e lembranças. Familiares e amigos que nos protegem, nos educam, nos ensinam, nos acrescentam e nos amam, mesmo com todos os nossos defeitos.

Quero comemorar com essas pessoas especiais pela maneira como nos aceitam e compreendem, nos fazendo assim mais felizes. Por isso, é muito importante agradecer, a todos, por estarem em nossas vidas.

quinta-feira, 12 de março de 2015

VÍDEOS RAROS AO VIVO COM BIRA DELGADO!




Uma Singela Homenagem ao saudoso amigo Ariano Suassuna-Por Bira Delgado


Bira Delgado defende Ariano para o Nobel(publicado em 10.03.13)

O professor Bira Delgado iniciou uma campanha em defesa do nome de Ariano Suassuna para o Prêmio Nobel de Literatura.
O texto escrito pelo professor pode ser conferido na íntegra, logo abaixo:
ESTE É O “CABRA” – NOBEL DE LITERATURA- 2011
Por Bira Delgado – Eu e minha mania de remar contra a maré. E desta feita, ela chama-se Ariano Suassuna.
Em meados de 2001, fui surpreendido com um telefonema. Do outro lado da linha estava o autor do Auto da Compadecida. E a conversa foi rápida, porém decisiva. A surpresa foi tamanha que até me pareceu um trote do meu amigo Ricardo Anísio.
A conversa transcorreu da seguinte forma: “é Bira é? Eu tô ligando pra meus amigos conterrâneos pra pedir às pessoas que eventualmente ainda pensam em sufragar meu nome na votação para o Paraibano do Século XX, que se juntem a mim para votarmos em Augusto dos Anjos, a fim de que a Paraíba não deixe de dar ao seu maior poeta este título tão merecido”.
Dias depois, Ariano veio à capital da Paraíba e utilizou a mídia para pedir aos seus conterrâneos que votassem todos em Augusto dos Anjos. Com a ajuda deste cabo eleitoral de peso, dias depois, Augusto dos Anjos liderava com folga a votação, à frente de personalidades como João Pessoa, Celso Furtado e do próprio Ariano Suassuna.
Esta é mais uma demonstração de grandeza deste homem, capaz de renunciar às próprias conquistas em nome de seus objetivos e ideais. Atitude dessas é para poucos.  Recentemente, o teatrólogo e escritor Tarcisio Pereira divulgou no seu Blog o seguinte texto: “Nobel para Ariano”. Não pretendo, portanto, deixar o nosso Tarcisio Pereira falando sozinho. É meu desejo também ouvir as vozes roucas das ruas.
Disse assim Tarcisio Pereira em seu texto, o qual assino em baixo com muito orgulho e firmeza:
“O Brasil nunca ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Dizem que a vez passou, que agora é necessário esperar décadas, talvez um século, pelo nascimento de um novo mito. Porque o conceito de mito – ou, neste caso, de gênio literário – geralmente se avalia pelos nomes passados. É um equívoco de várias vertentes: em primeiro lugar, não é preciso invocar Machado de Assis para se dizer que já não temos gênios; em segundo lugar, os contemplados com o Prêmio Nobel nem sempre são mitos, em que pesem os interesses políticos e diplomáticos daquela chamada Academia Sueca.
Quando se fala num Prêmio Nobel para o Brasil, são sempre lembrados os três nomes que supostamente concorreram, e esses três já não estão entre nós: Jorge Amado, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto.
Há quem diga que, na segunda metade do século, o Brasil perdeu a chance de contemplar um desses três. Vou mais longe, porque podemos enumerar outros nomes com o mesmo perfil, e que sequer foram lembrados: Érico Veríssimo, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Euclides da Cunha, Machado de Assis, Augusto dos Anjos e outros, talvez outros… Dizer quem merece, ou que foi merecedor dessa honraria é muito relativo. Alguém pode achar que Dias Gomes, por exemplo, não preenche os requisitos, mas eu acho que sim – como acrescento Monteiro Lobato, Mário de Andrade, José Américo de Almeida, etc.
Quando, em 27 de novembro de 1895, Alfred Nobel assinou o seu testamento, destacou que todo o resto de sua fortuna fosse destinado, anualmente, a premiar pessoas com serviços prestados à humanidade, especialmente nos campos da Física, da Química, à Fisiologia ou Medicina e à personalidade que mais ou melhor tivesse contribuído para a aproximação dos povos, este que é chamado hoje de Prêmio Nobel da Paz. No testamento, por último, ele acrescentou uma outra categoria, destinada ao autor de obras literárias de inspiração idealista.
Naquele mesmo testamento, Alfred Bernhard Nobel assim declarou, encerrando: “Desejo expressamente que os prêmios sejam conferidos sem qualquer consideração de nacionalidade, de modo a serem atribuídos aos mais dignos, sejam ou não escandinavos”.
É claro que, ao longo de mais de um século, nem todos os países do mundo foram laureados. É no mínimo espantoso, porém, que em mais de 100 anos um país continental como o nosso, berço de tantos autores de “inspiração idealista”, não tenha sido contemplado. Qual a razão? Será o Brasil assim tão pobre, no campo da literatura? Faltam obras meritórias ou até agora não houve articulação, não teve esforço político? Acredito mais na última hipótese.
Países pequenos e vizinhos, dessa grande América do lado de cá, já somam três prêmios: o Chile (para Pablo Neruda), Colômbia (Gabriel Garcia Márquez) e, recentemente, precisamente neste ano de 2010, o Peru (para Mario Vargas Llosa). O Brasil continua a ver navios e, pior que isso, os seus nomes mais lembrados já não estão entre nós.
Hoje, depois daqueles que se foram, é de se perguntar qual o brasileiro vivo possui o perfil, o mérito, a consistência, o requisito da chamada “inspiração idealista”. Eu também diria que existem nomes, mas acredito que Ariano Suassuna foi o que restou de um time formado há mais de meio século. Ariano, justamente o nosso Ariano, em que pese uma obra que sempre deu voz aos oprimidos, que é outra característica dos laureados.
O mito está entre nós, sem desmerecer outros nomes que talvez cheguem antes, e que nem enxergamos com essa perspectiva. Mas agora, considerada a presença, é chegada a hora do empenho político. O presidente Lula, se quiser, pode ser o porta-voz dessa boa demanda para uma certa nação que escreve muito, mas que lê tão pouco.
O mesmo presidente Lula que foi tão hábil, e tão convincente, ao atrair para o nosso país os próximos jogos olímpicos – algo mais disputado do que um prêmio Nobel, algo que exige os investimentos e, acima de tudo, o desafio de sepultar obstáculos como a propaganda negativa do crime, sem falar dos espinhos estruturais.
É possível que Ariano Suassuna, recolhido ao seu sossego na Rua do Chacon, em Recife, jamais tenha tido essa aspiração. Mas Ariano é patrimônio do mundo e hoje representa, creio, a maior lenda viva da palavra escrita em nosso país, faltando-lhe apenas a insígnia que esse Brasil não recebeu até hoje. Arrisco em dizer que, se Lula quiser, Ariano é o nome.”
Um grande abraço do Professor Bira Delgado.

Bira Delgado concede uma entrevista ao amigo Adalberto Ferrari da web rádio RECORDAR FAZ BEM!


Bira Delgado atendendo o pedido do grande amigo Adalberto Ferrari da excelente web rádio www.recordarfazbem.com onde há sempre uma divulgação dos músicos paraibanos independentes, concedeu uma entrevista exclusiva no dia 21 de Janeiro de 2015. Por surpresa dele, era a primeira entrevista do referido ano, na qual ficou sabendo que a web rádio completaria neste mês de Março/2015, aniversário de 05 anos no ar!. 
Nesta entrevista com Bira Delgado, ele ficou bem a vontade, falou de sua vida profissional, sua vida como músico e um dos pontos mais importantes foi as várias revelações feitas sobre o saudoso amigo Ariano Suassuna. Se voce deseja ouvir esta entrevista na íntegra, inclusive as vinhetas que Bira Delgado mandou para web rádio, copiem o link abaixo e colem no seu navegador e façam o download:

https://mega.co.nz/#!9V1DhapT!tyzFi6KI11lWsRUpZ0yDZbjBIfuKHHboMWfxkHHExXo

Bira Delgado Lançou em 2013 seu primeiro DVD ao vivo!




“Forró tem que ser assim”, Show musical realizado na Estação Cabo Branco, na gravação do seu DVD

Quero, desde já agradecer ao Diretor Administrativo, a equipe e principalmente aos leitores deste importante Jornal, que tiveram participação  de incentivo ao nosso trabalho. Fiquei por demais feliz, com as ilustres presenças, no show, dos membros do nosso Diário PB.
O Diário PB é um portal de notícias, que tem uma atuação mas comprometido com um jornalismo ético que usa as ferramentas da tecnologia moderna para buscar e divulgar a verdade acima de tudo. No Diário PB o internauta encontra os mais variados assuntos como: política, esporte, internacional, policial e principalmente cultura da nossa cidade/estado sem, no entanto, relegar os outros assuntos de interesse da comunidade.
No diário PB o internauta pode interagir,  postando comentários, notícias, fotos e vídeos, propiciando uma interação exigida pelos modernos meios de comunicação.
Meus prezados, eu me divirto com o que faço, principalmente, após ter me aposentado como professor do colégio Marista Pio X.  Enquanto eu dava minhas aulas e convivia com muita gente da educação, sobretudo jovens, fui construindo e aperfeiçoando, paralelamente, a prática cultural, dando vazão a minha veia artística que se manifestava desde menino. Ai não tive dúvida, adotei o vasto mundo dos sertões nordestino como tema. Neste show, que teve a participação na  abertura do nosso pernambucano e recifense, Paulo César do Acordeon, além da belíssima saudação do grande poeta Oliveira de Panelas,  tentei passar para o público que lotou o Teatro da Estação Ciência, uma oralidade nordestina, onde o público percebeu fácil, exigindo de mim a poética do sertão, de uma imagem de um homem rústico que somos, como diria Euclides da Cunha, “antes de tudo um forte” e um sobrevivente. Desejo e espero em breve, que os meus conterrâneos paraibanos, que não estiveram presentes neste último momento, também, “deixem meu verso passar na avenida”.

Bira Delgado - Cantor, Compositor, Poeta e Professor


Bira Delgado é natural do Moxotó, sertão de Pernambuco, mas há 40 anos mora em João Pessoa.
Na área musical, participou do CD Do Mato, de Bebé de Natércio, Coletânea da Só Forró-PB/2008. Já participou de vários trabalhos com o mestre Ariano Suassuna, na qual era um grande amigo e tem muitas histórias ao lado do escritor. Também participou com outros trabalhos musicais com  Oliveira de Panelas, Dominguinhos, Clã Brasil, Daudeth Bandeira, Jessier Quirino.


Cantor e poeta Bira Delgado vem se destacando pelo autêntico forró. O forró e a cultura nordestina estão sendo muito bem representados pelo cantor e poeta Bira Delgado que desde pequeno foi apaixonado pela música e pela poesia. Bira Delgado é destaque na Paraíba por divulgar o melhor Forró do Brasil. 
O grupo que acompanha Bira Delgado é formado por jovens músicos, que há quatro anos vem fazendo espetáculos musicais na Paraíba e em outras cidades do Nordeste. Com este trabalho, o grupo pretende dar prosseguimento à profissionalização, divulgação e valorização da cultura nordestina.
Bira Delgado é uma grata surpresa na música nordestina. Forrozeiro autêntico, de raiz mesmo, vem mostrando todo seu talento nos seus trabalhos e em suas apresentações por aqui na grande João Pessoa-PB, Recife-Pe, e em vários outros estados nordestinos.

Em 2011, na abertura do São João da Capital, Bira lançou o seu CD, intitulado, NA BATIDA DA CANCELA. O trabalho tem a direção e produção do compositor e cantor Bebé de Natércio e apresentação do poeta, escritor e crítico literário, Hildeberto Barbosa Filho. Neste primeiro trabalho, Bira interpreta canções de nomes consagrados do xote e do baião, como Maciel Melo, Zé Marcolino, Zé Dantas, Luiz Gonzaga, Xico Bezerra, Bráulio Medeiros, além de Bebé de Natércio e Chico de Pombal. Em 08 de março de 2012 fez o lançamento de seu DVD “Forró tem que ser assim“ gravado na Estação Ciência em João Pessoa.

Bira Delgado já participou de diversos programas em emissoras de tv a exemplo do Programa Sala de Reboco com apresentação de AMAZAN na TV Tambaú, do quadro “Raízes na Nossa Terra” do Programa Criador & Cia na TV Tambaú apresentado por Júnior Limeira, do Programa Paraíba e seus artistas na Tv Assembléia apresentado por Kátia Pinheiro e do Programa Diversidade onde foi entrevistado. Bira também faz show no Terraço Brasil e já se apresentou em shows solidários, fez show em Bananeiras e participou de show no Cantinho da feijoada.
Na área musical, participou do CD Do Mato, de Bebé de Natércio, Coletânea da Só Forró-PB/2008. Já participou de vários trabalhos com o mestre Ariano Suassuna, Oliveira de Panelas, Dominguinhos, Clã Brasil, Daudeth Bandeira, Jessier Quirino.

O grupo que acompanha Bira Delgado é formado por jovens músicos, que há quatro anos vem fazendo espetáculos musicais na Paraíba e em outras cidades do Nordeste. Com este trabalho, o grupo pretende dar prosseguimento à profissionalização, divulgação e valorização da cultura nordestina.”
Participação especial de Maciel Melo na faixa Chovendo sinceridade, sua autoria; e de Biliu de Campina na faixa “Forró tem que ser assim” de Bebé de Natércio.
Bira Delgado – 2010-Na batida da cancela



01 Chovendo sinceridade (Maciel Melo)
02 Forró tem que ser assim (Bebé de Natércio)
03 Na batida da cancela (Bebé de Natércio)
04 Derretendo a seda (Maciel Melo)
05 Meu peito pra você (Bebé de Natércio)
06 Riso de canto a canto (Bráulio Medeiros – Xico Bizerra)
07 Letra I (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
08 Diga (Bebé de Natércio)
09 Cantiga de Vem vem (Zé Marcolino)
10 Peito de poeta (Bebé de Natércio)
11 Saudade do meu pé de serra
12 Se ela não voltar (Bebé de Natércio)
13 Prece a São Francisco (Bebé de Natércio)
Para ouvir este cd, copie o link abaixo e cole no seu navegador e depois faça o download 
https://mega.co.nz/#!BFcjRbIa!wKBQH6YkoEQ37ZSW24esJtQkB9C9esw-alINpjsnzDg